sábado, 29 de outubro de 2011

CALVICE TEM TRATAMENTO ?

Aqueles que estão ficando calvos devido à alopécia androgênica (calvície de causa genética) têm uma chance de evitar a calvície com o uso da finasterida, medicamento que atua bloqueando o processo que leva à perda dos cabelos.
Segundo os estudos realizados pelo laboratório que pesquisou o seu uso para o tratamento da alopécia, a finasterida interrompe a evolução da calvície em 86% dos homens tratados.
O medicamento era originalmente utilizado para o tratamento do aumento da próstata. A observação de seus efeitos sobre a calvície de pacientes que utilizavam o produto para esta finalidade, chamou a atenção do laboratório que, reduzindo a concentração da finasterida, manteve os resultados sobre os cabelos e praticamente eliminou a incidência de efeitos colaterais.
Como funciona
A finasterida atua bloqueando a ação da enzima 5-alfa-redutase, que transforma a testosterona (hormônio masculino) em diidrotestosterona (DHT). O DHT é o hormônio que atua sobre os cabelos promovendo a sua miniaturização, cujo resultado final é a calvície.
Com o bloqueio da enzima, interrompe-se a formação do DHT e os cabelos que ainda não atrofiaram podem voltar a crescer, recuperando áreas que estavam rarefeitas.
O efeito de repilação ocorreu em 48% dos homens que usaram a finasterida por 1 ano e em 66% dos que usaram por dois anos (dados fornecidos pelo laboratório responsável pelos estudos).
Alopécia androgênica tratada com finasterida
Tratamento deve ser contínuo
Para manutenção do resultado, o tratamento deve ser contínuo pois, com a sua interrupção, o DHT volta ser formado e o processo de miniaturização dos cabelos volta a acontecer.
O tratamento deve ser prescrito e acompanhado pelo médico dermatologista que irá avaliar a necessidade de solicitar exames antes de iniciá-lo ou de associar outros medicamentos para a obtenção de melhores resultados .
Finasterida: a calvície pode ser evitada na maioria dos casos 

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